PREFEITURA DE NITERÓI CUSTEIA R$ 55 MIL PARA TRAZER CORPO DE JULIANA MARINS AO BRASIL

Por Redação 29/06/2025 10:00 • Atualizado Há 2 dias
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A Prefeitura de Niterói arcou com os custos do translado do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O valor repassado à família foi de R$ 55 mil, suficiente para cobrir todo o processo de repatriação dos restos mortais ao Brasil. A informação foi confirmada pela prefeitura neste sábado (28).

Juliana morava na Região Oceânica de Niterói e era apaixonada pelas paisagens da cidade, segundo familiares. A jovem caiu no dia 21 de junho, e seu corpo foi localizado apenas no dia 24, após quatro dias de buscas intensas realizadas com o auxílio de drones e sensores térmicos.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo o apoio recebido e relatando que a família se reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar da liberação do recurso. A reunião ocorreu na quarta-feira (25), e a transferência do valor foi concluída no dia seguinte.

O prefeito também anunciou que a prefeitura vai homenagear Juliana dando seu nome a uma trilha e a um dos mirantes mais emblemáticos da cidade, localizado entre as praias de Piratininga e Camboinhas, na Praia do Sossego.

A morte de Juliana gerou comoção nas redes sociais e mobilizou autoridades. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia se comprometido, na quinta-feira (26), a auxiliar financeiramente no processo, mas a prefeitura de Niterói se antecipou e garantiu o suporte à família.

O laudo preliminar da autópsia, realizado por um legista em Bali, apontou que a causa da morte foi impacto com objeto contundente e plano, causando ferimentos múltiplos, especialmente nas costas. A morte teria ocorrido em no máximo 20 minutos após o acidente. Não foram encontrados sinais de hipotermia, fome ou inanição.

Segundo as equipes de resgate, Juliana foi vista ao menos em três pontos distintos do penhasco após a queda. Inicialmente, foi filmada se mexendo por um drone operado por turistas espanhóis. Em seguida, um drone com sensor térmico a localizou imóvel, mas as equipes não conseguiram alcançá-la a tempo devido à falta de corda adequada. Ela foi finalmente resgatada na terça-feira (24), já sem vida, a cerca de 600 metros do ponto inicial da trilha.

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