EMBATE ENTRE ISRAEL E IRÃ REACENDE DEBATE SOBRE ARMAS NUCLEARES NO MUNDO

Por Redação 30/06/2025 12:00 • Atualizado Há 22 horas
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O recente conflito entre Israel e Irã reacendeu discussões globais sobre quem possui, quem desenvolve e quem está proibido de manter armas nucleares. Em meio às tensões, o tema volta ao centro das preocupações internacionais, especialmente diante do risco de um confronto direto entre países com capacidades militares avançadas.

Atualmente, apenas nove países são reconhecidos como detentores de armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Coreia do Norte e Israel — este último nunca confirmou oficialmente, mas é amplamente reconhecido como potência nuclear. O Irã, por sua vez, nega que busque armamento atômico, embora seus avanços no enriquecimento de urânio sejam monitorados de perto por agências internacionais.

O Brasil, embora possua tecnologia avançada no setor nuclear e grandes reservas de urânio, não faz parte do grupo de nações com arsenal atômico. A Constituição brasileira proíbe o uso de energia nuclear para fins não pacíficos. Além disso, o país é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e do Tratado de Tlatelolco, que estabelece a América Latina e o Caribe como zona livre de armas nucleares.

Especialistas destacam que, apesar da capacidade técnica e do domínio do ciclo do combustível nuclear — do minério à geração de energia —, o Brasil segue comprometido com o uso pacífico da energia atômica, sobretudo para fins médicos, energéticos e científicos.

O cenário global, no entanto, continua instável. Conflitos como o entre Israel e Irã intensificam a pressão sobre tratados internacionais e desafiam o equilíbrio de forças, principalmente com acusações mútuas de intenções bélicas. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Conselho de Segurança da ONU seguem acompanhando os desdobramentos.

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