O governo do Irã confirmou, nesta quinta-feira (12), a morte de diversos oficiais militares de alto escalão em decorrência de novos ataques lançados por Israel. A escalada do conflito ocorre em meio à crescente tensão entre os dois países e levanta preocupações sobre possíveis ações retaliatórias.
Segundo informações do jornal norte-americano The New York Times, autoridades militares e governamentais iranianas realizaram reuniões emergenciais para discutir estratégias de resposta. Uma fonte oficial declarou que o plano de retaliação prevê um contra-ataque imediato em caso de novos ataques por parte de Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques fazem parte de uma operação com o objetivo de atingir a infraestrutura nuclear iraniana, instalações de fabricação de mísseis balísticos e capacidades militares estratégicas do país.
Em resposta, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou estado de emergência em todo o território nacional. Ele alertou para a possibilidade de ataques iminentes com mísseis e drones contra alvos civis e militares em Israel.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, esclareceu que os EUA não participaram nem forneceram apoio à operação israelense. Ainda assim, a expectativa em Washington é de que o Irã possa retaliar contra bases militares norte-americanas localizadas no Iraque.
Segundo a emissora norte-americana CBS News, Israel já está com forças mobilizadas e preparadas para o início de uma eventual operação terrestre ou aérea mais ampla contra o Irã. O cenário aumenta as preocupações com um novo conflito de grandes proporções no Oriente Médio.
Com informações de Brasil 247, The New York Times, CBS News e Sputnik.
