Os Correios divulgaram, nesta sexta-feira (9), as demonstrações financeiras referentes ao ano de 2024, revelando um prejuízo de R$ 2,6 bilhões. O número é quatro vezes superior ao registrado em 2023, quando a estatal acumulou perdas de R$ 597 milhões. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União.
O relatório aponta ainda uma revisão no resultado de 2023, que passou de R$ 597 milhões para R$ 633 milhões em prejuízo. Essa é a maior queda registrada pela empresa desde 2016, ano em que o balanço financeiro indicou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.
De acordo com a estatal, apenas 15% das agências dos Correios são superavitárias, enquanto 85% operam no vermelho. Ainda assim, a empresa defende sua função social, alegando garantir o acesso universal aos serviços postais com tarifas acessíveis nos 5.567 municípios brasileiros.
Entre os fatores apontados para o resultado negativo estão os investimentos realizados pela nova gestão em 2024, que somaram R$ 830 milhões — valor que elevou o total de investimentos do ano para R$ 1,6 bilhão. Os recursos foram destinados à compra de veículos, melhorias em sistemas tecnológicos e ações de modernização operacional, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade.
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