SAÚDE LIBERA R$ 50 MILHÕES PARA COMBATER ALTA NOS CASOS DE GRIPE E REFORÇAR O SUS

Por Redação 13/06/2025 16:50 • Atualizado Há 3 dias
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Diante do aumento dos casos de vírus respiratórios no país, o Ministério da Saúde liberou R$ 50 milhões para reforçar o atendimento a adultos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, publicada nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União, soma-se a outros incentivos já adotados pela pasta para conter a sobrecarga nos serviços de saúde.

A vacinação contra a gripe, segundo o ministério, é essencial para reduzir hospitalizações, especialmente entre crianças, idosos e gestantes. A campanha foi iniciada em abril e mais de 65 milhões de doses foram distribuídas em todo o território nacional.

Em maio, outros R$ 100 milhões já haviam sido liberados para o atendimento pediátrico. Três estados solicitaram e receberam parte dos recursos: Minas Gerais (R$ 14,26 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 12,63 milhões) e Santa Catarina (R$ 1,62 milhão), totalizando R$ 28,5 milhões. Com a nova liberação, os recursos emergenciais chegam a R$ 150 milhões.

Até 12 de junho, mais de 36,4 milhões de doses da vacina foram aplicadas, com cobertura vacinal de 38,43% entre o público prioritário — crianças, gestantes e idosos. A vacinação ocorre em todas as regiões, exceto no Norte, onde a campanha é realizada no segundo semestre, por conta da sazonalidade dos vírus.

Além da imunização, o Ministério da Saúde reforça medidas preventivas como higienização frequente das mãos, ambientes ventilados, uso de máscara em caso de sintomas gripais e evitar aglomerações.

De janeiro a maio de 2025, o Brasil já registrou 82.201 casos e 4.126 óbitos por SRAG. Os dados mais recentes apontam que o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) foi responsável por 42% dos casos e 12% das mortes, enquanto o vírus Influenza causou 37% dos casos e 69% dos óbitos. A SRAG por VSR apresenta tendência de queda, enquanto a causada por Influenza segue em alta.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da imunização: “A vacinação é a melhor forma de evitar hospitalizações neste período de maior circulação de vírus respiratórios. É fundamental que estados e municípios reforcem a cobertura vacinal dos grupos prioritários”.

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